“Na arca da salvação encontramos primeiro, segundo e terceiro pisos (ou
andares); nem todos estão no mesmo nível, embora todos na arca. No rio da experiência
cristã, a maioria dos crentes já penetrou até mergulhar os tornozelos; alguns
até cobrir os joelhos; poucos penetraram até a altura do peito; raros são os
que nadam com liberdade, sem que seus pés toquem o fundo do rio”. (Charles
Spurgeon).
Ter local e horário fixo para sua comunhão pessoal pode, a
primeira vista, parecer desnecessário, entretanto, as exigências do cotidiano são
tantas que, se esse tempo não for estabelecido e colocado como prioridade,
certamente, não o teremos.
Talvez você pense que perderá sua espontaneidade se marcar horários
para estar em comunhão com Deus, todavia é exatamente o contrário que acontece.
Por quê? Quando nosso desejo é ser mais que mero conhecido de alguém,
procuramos vê-lo com frequência, marcamos dia e hora para estarmos juntos, e
isso não faz com que deixemos de ser espontâneos.
Todo relacionamento levado a sério deixa de ser um
relacionamento casual e passa a ser comprometido e planejado, justamente por
ser sério e importante. Programar, separar e manter um horário é sinal de
compromisso no relacionamento, todavia, isso não impede que tenhamos horários extras,
sem planejamento. Tomar tempo para programarmos nosso horário devocional (bem
como para nossas outras atividades importantes) pode solidificar nosso
relacionamento com o Senhor.
Quando falamos sobre tempo de oração devemos ter em mente que
a leitura da Palavra e sua meditação podem ser incluídas, entretanto, devemos
saber exatamente qual o limite de cada uma.
Evidentemente, não se deve passar a maior parte do tempo
lendo e relegar à oração um tempo insignificante ou vice-versa, deve haver
tempo razoável para cada uma, tendo em vista serem as duas, igualmente,
importantes. Você pode dividir meio a meio seu tempo devocional, pode orar um
tempo maior num dia e no outro ler um pouco mais de tempo, no entanto, a
leitura não pode substituir a oração sob nenhuma hipótese, pois não podemos
abrir mão do contato direto com o Senhor.
A leitura da Palavra é um bom auxilio, porém, nunca um
substituto da oração.
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