quinta-feira, 6 de agosto de 2015

O JARDIM DE OSSOS - RESENHA

Foi meu primeiro livro da autora, sempre tive vontade de lê-la, dessa vez deu certo :). Na verdade também foi meu primeiro thriller médico. Amei.

Densa e de ritmo eletrizante (não queria nem dormir), apesar de ser um pouco pesada em algumas partes é uma história de amor muito bonita ainda que se passe em meio aos sinistros e sujos cortiços e hospitais da Boston do século XIX com uma tênue linha unindo o passado ao presente e forma surpreendente e imprevisível. 

Quando Júlia compra uma casa construída em 1880, caindo aos pedaços e enquanto reciclava o antigo jardim deu de cara com ossos enterrados. Em seguida a notícia vai aos jornais e é quando Henry Page, primo da antiga proprietária do imóvel, entra em contato com Júlia e a convida a ajudá-lo a desvendar o mistério do corpo enterrado em seu jardim, pois Henry guarda muitos documentos e cartas daquela época, que na verdade eram guardadas por sua prima.

A partir daí somos transportados para 1830 onde passamos a conhecer a história do Estripador de West End, de Rose, Norris e Holmes. Tess descreve a vida daquela época de forma tão detalhada e realista que chega a dar náuseas, intercalando passado e presente.

O Estripador está assassinando várias pessoas em Boston e as pistas apontam para Norris que para provar sua inocência contará com a ajuda de Rose que acabam por se apaixonar e vivem um lindo romance para atenuar os "horrores" descritos por Tess com mórbida maestria.

O livro tem muito suspense e mistério com um final surpreendente e inesperado interligando passado e presente.

Vale muuuuito a pena!! É ótimo.


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