Os sebos surgiram no século XVI, na Europa,
quando os mercadores começaram a vender papiros e documentos importantes da
época a pesquisadores. Segundo o historiador Leonardo Dantas Silva, esses
mascates eram chamados de alfarrabistas, palavra derivada de alfarrábio que
quer dizer livro velho e raro, nome que os acompanha até hoje em países como a
França e Bélgica, onde essa atividade é considerada essencial para
historiadores e pesquisadores em geral. Por volta da metade do século XIX que surgiram
os primeiros sebos no Brasil.
Outra versão defendida
por Silveira Bueno (Grande Dicionário Etimológico Prosódico da
Língua Portuguesa), que classifica: “Do particípio presente “sapiente” se
fizeram várias derivadas: “sabença” (“sapientia”), “sabente” e desta forma
“sabentar-se” em espanhol, “asabentar” em provençal, catalão, correspondendo ao italiano “insaventire”,
tornar-se sábio, eruditar-se, instruir-se, donde o português arcaico
“assabentar”, “sabentar”. O
que pode ter, perfeitamente, evoluído para sebo.
que pode ter, perfeitamente, evoluído para sebo.
Alguns dizem que estudantes e leitores desejosos de irem a todos os
lugares com um livro embaixo do braço acabavam tornando-o sujo, ensebado. Por
isso, os alfarrabistas ficaram conhecidos no
Brasil como caga-sebos, e com o tempo a livraria que negocia os livros usados
ganhou o nome de sebo.
Fonte: Uninter e Fala Bonito
Os sebos são livrarias que vendem livros com preços mais baixos (entre
40% e 70%) em relação às livrarias tradicionais. Entretanto não é só de livros "usados" (Não livros velhos) que vive um sebo. Há também livros novos, cds, discos de
vinil, gibis e revistas.
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