Nome: O Ladrão de Arte
Autor: Noah Charney
Editora: Intrínseca
Páginas: 320
Ano: 2008
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[
Sinopse ] Roma: Na pequena
igreja barroca de Santa Giuliana, uma magnífica pintura de Caravaggio
desaparece sem deixar pistas. Paris: Na câmara de segurança do porão da
Sociedade Malevitch, a curadora Geneviève Delacloche é surpreendida com o
desaparecimento do maior tesouro da instituição: Branco sobre Branco, a famosa
obra do russo Kasimir Malevitch. Londres: Roubada a mais recente
aquisição da National Gallery of Modern Art. Os inspetores Jean-Jacques
Bizot, da polícia parisiense, e Harry Wickenden, da Scotland Yard, recompõem as
peças desse intrincado quebra-cabeça. O que parecia uma série de roubos sem
conexão é parte de um plano monumental que conjuga pistas falsas e enigmas de
sofisticação apaixonante. Nos bastidores do mundo artístico, nos museus,
galerias e casas de leilões se esconde um mistério concebido com a genialidade
digna das melhores obras-de-arte.
Curioso? Então vamos lá.
A
princípio não foi um livro que me empolgou muito, mas com o passar do tempo fui
me envolvendo e ficando cada vez mais curiosa para saber o final desse
mistério!
A história começa devido a três furtos de
obras de artes que ocorreram em três lugares distintos e nada próximos.
Em Roma, uma magnífica obra de Caravaggio
desaparece da pequena igreja barroca de Santa Giuliana sem deixar pistas. Em
Paris, uma pintura da série Composição suprematista Branco sobre Branco criada
pelo artista russo Malevitch desapareceu do cofre da nomeada Sociedade
Malevith. E em Londres, a pintura denominada Sem Título também de Malevitch da
mesma série Branco sobre Branco recém-adquirida, num leilão, pelo Museu
National Gallery of Modern Art.
A primeira vista os furtos não parecem ter
qualquer tipo de conexão todavia, tudo foi muito bem arquitetado por aqueles
que estão “acima de qualquer suspeita”. Falsificações são trazidas à tona,
pessoas da mais alta sociedade traindo e sendo traídas, além de vinganças e
votos comprados.
Noah Charney, mestre em história da
arte, mistura obras de arte famosas com roubos para lá de misteriosos. O mundo
da arte com detalhes de cada uma das obras comentados, mesmo assim o livro é leve,
divertido, ágil, informativo, misterioso, surpreendente e com muitos
personagens, no entanto, você consegue, perfeitamente, distingui-los.
A trama é exemplar, bem esquematizada, misturando três locais, três roubos e três obras de
arte diferentes bem como as explicações (verdadeiras) sobre história da arte que
vêm na medida certa.
As pistas não se encaixam, os ladrões
de arte são perdoados por serem o que são: ladrões de arte, e muita, muita
informação. A temática do livro é ótima e prende a atenção do começo ao fim, e
além de ser divertido te traz informações sobre a história da arte em geral.
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